Falta de Medicamentos no SUS

Uma série de medicamentos essenciais à vida de portadores de várias doenças crônicas graves, além de pessoas que receberam transplantes de órgãos, está em falta nos postos de distribuição do Sistema Único de Saúde, o SUS.

São remédios geralmente caríssimos e, por isto mesmo, inacessíveis aos usuários que dependem do seu uso constante e diário. Aliás, a maioria nem é comercializada em farmácias. Muitos são importados diretamente pelo governo e repassados aos pacientes, gratuitamente.

Esta não é a primeira vez que isto acontece. Não raro, os entraves burocráticos -seja na importação, seja na produção nacional, ou mesmo na ponta, no momento da distribuição-, acabam por provocar aflições e estresse nos pacientes e em suas famílias, que sofrem por não saber se terão em mãos os remédios necessários à sua sobrevivência.

São milhares de pessoas nesta agonia de desconhecerem se conseguirão a tempo e hora, as medicações que os mantêm vivos. Portadores de doenças como Câncer dependente destas substâncias químicas, atualmente com problemas de repasse pelo SUS.

Além de flagrante desrespeito ao cidadão e à lei maior do país, a Constituição Federal, que garante o direito à saúde -pelo menos no papel- a falta destes remédios configura um descaso do governo com a população mais carente, que necessita do serviço público.

Alguns chegam a custar mais de R$ 40 mil, quantia muito alta para a grande massa da população brasileira. Ora, se é dever do estado fornecê-los de graça para quem deles precisa, cumpre às autoridades da área de saúde cuidarem para que os estoques não fiquem zerados.

Pois, claro está que o desabastecimento de remédios vitais a quem depende do SUS é inaceitável e escandaloso, além de difícil compreensão.

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